Nunca escutei a Taylor Swift. Não por nada, mas ela não é o tipo de musa pop que me chama a atenção. Em algum momento a Madonna fez isso; nos anos 1990-2000, a Britney Spears também. Mas, mais que elas, a maneira como alguns grupos que admiro se apropriaram das canções destas musas me levaram a perceber algo além.
Versões como Like a Virgin ou Baby, One More Time, pelos escoceses do Teenage Fanclub e Travis, ou mesmo a desconstrução que os moços do Sonic Youth promoveram ao (sub)verter o clássico Into The Groove de Madonna ou Superstar dos Carpenters, me permitiram atentar para este flerte entre o pop e as diferentes variantes do rock’n’roll. Não tenho nada contra covers, mas, pela profusão de discos dedicados às releituras de outros artistas, vivemos um momento interessante…
Experiências como aquelas protagonizadas pelo Flaming Lips – com releituras de clássicos como The Dark Side of The Moon ou Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band – ou mesmo outras ainda mais inspiradas como o The Walkmen decidira regravar o álbum Pussy Cats de Harry Nilsson, para ficar em exemplos recentes, não são novidade, se considerarmos que já na década de 1970 Booker T. & The M.G.’s desmontaram um clássico como Abbey Road, dos Beatles, e nos entregaram com algo ainda mais brilhante: seu McLemore Avenue.
Voltando ao início, nunca me interessei pela sonoridade de Ms. Swift. Mas, confesso, a curiosidade me motivou a conferir o que canadense Ryan Adams fizera ao regravar 1989, álbum mais recente da moça, e imaginar o quão estranha esta combinação seria. Na verdade, fui surpreendido…
A surpresa foi por perceber que aquele disco que sequer escutara na voz de sua dona – exceção das onipresentes Shake It Off e Bad Blood – me parecera algo especial.





Pertenço à geração que conviveu com a cantilena insuportável de que as séries de TV representavam uma forma estranha de anestesia e dominação coletiva destinada a contaminar e desvirtuar espectadores da América Latina e a transformar os cérebros destes em poleguinho – tem até música da 

Para muitos, o primeiro episódio desta primeira temporada certamente parecerá algo tanto morno… Porém, especialmente para os que assistiram o primeiro episódio da primeira temporada de True Detective antes de seu hype, esta é a natureza da série e do desenvolvimento de seus diversos núcleos: cada personagem mostrado em suas nuances e particularidades; cada evento desenvolvendo mais e mais aqueles envolvidos pela trama. Talvez por isso a direção de Justin Lin neste primeiro episódio da segunda temporada da série mostre pouco do que pretende.





